quarta-feira, 14 de outubro de 2009

SE NÃO ESTÁ SOZINHO
POR QUE ME PROVOCA?
E ME TOCA?

VEJA,NÃO É FOFOCA
MAS UMA MOÇA COMO ESSA AO SEU LADO
NÃO SE TROCA

SE TOCA
SUA POTÊNCIA É IMPOTENTE
É SORTE,RESISTIR Á ESSA NEGA
DESTINTA E LOUCA

É LOUCA
É SUA
FURIOSA NÃO SE ENFRENTA
É SUA
NÃO,NÃO TROCA
POR QUE ME PROVOCA?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

VAMOS LÁ!

Eu sei que a vida ta difícil
E às vezes os sonhos parecem distantes
A gente fica querendo voltar a ser criança
Pois perde a esperança
Pois perde a esperança

Vamos lá amigos
Vamos lá
Desculpem-me os agravos de antes
Sei, ficaram todas as lembranças
Como almas vagantes


Mas o que é o passado
Se formos o presente que construímos
Como o concreto
Firmados com o tempo
E livres como o vento

Não pude ser o sol que esperavam
Esperavam manhã
Não fui mais que uma tarde
E até bem distante

Mas é que à distância
O sol também brilha
Sem nos machucar com excesso
Provocando saudade e vontade
De se ter esperança

Colham flores
Plantem sorrisos
Um dia terão filhos
Serão lindos!

E eles procurarão vestígios
Das flores e dos risos
Mesmos que já estejam perdidos

Vamos lá
O nosso legado
É a ação
O amor é a nossa dança
O que é o medo
Pra eternas jovens crianças?


MARY CIDA

domingo, 11 de outubro de 2009

O mar do amor

O amor acabou
Batendo na pedra
Colocamos um fim!

O sal á cutânea
Arde e cura!
O “não” termina na cama
É onda que bate e volta em mim

Pois o nunca é eterno
Mas o eterno não chega
Dando lugar ao beijo de agora!

Mergulhados nus
Grão de areia que sobrou
No chão forrado uma lona
Paixão em vez de amor!

No fim afogados
Arrependidos na lama
Numa poça se transformou
O mar do amar
O mar do amor


Mary Cida

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CONFISSOES DO TEMPO




Meu ego agita as quimeras de anos
Que hoje são realidade, tantos planos
MAS COM TODA seriedade
Eu prefiro o que era antes
Meu presente é errante!

O vocal da minha mente
Solfeja desafino de alerta
Presumindo que boa atitude vai tomar
Revivendo em mim as canções
Que tocavam sempre em hora marcada
Hoje me tocam em hora errada
São confissões suaves!

O que falar das graves?
Que me prendem no abismo constante da culpa
E por falar nisso, o que faço com ela?

Existirá vida paralela em meio a tantos textos
Ou será tudo balela
Foi primavera
Ou continuará sendo quimera




MARY CIDA

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Á DISTÂNCIA


Distante o tempo nos cala a voz
As desculpas são; Porque o nosso amor só é bonito quando a gente está distante
versões caladas á tempo
Veneno usado por nós!

Se eu resolvi ir embora, de que vale lamúrias ?
Quem fica é sempre o último que chora!
Seremos amigos dominados pelo contentamento
Sem culpa, livres como o vento!
E sem nenhum constrangimento!
SEM NENHUM CONSTRANGIMENTO
!

O Mesmo de Dantes


VEJAM O QUE EU FIZ COM A MNHA VIDA!
O MESMO QUE TODA A MINHA GERAÇÃO
A MINHA LUTA FOI NAS TARDES DORMINDO ACORDADA
Á ESPERA DO MENSALÃO
DANDO PITACO NAS LETRAS DE MÚSICA
SEM SABER TOCAR VIOLÃO

LENDO NOTICIAS NA INTERNET
OLHANDO AS TRAGÉDIAS
SEM A MENOR COMPAIXÃO

NAS NOITES EM NAUFRÁGIO AS FRÁGEIS IDÉIAS DE ANTES
CADÊ A REVOLTA?
A NOSSA GERAÇÃO CONTINUA SENDO DA COCA-COLA
O MAURICINHO CONTINUA MACONHEIRO
E OS VELHOS DECRÉPITOS COM MALAS CHEIAS DE DINHEIRO


ATÉ QUANDO SEREI SENSURADA
PELO MEU PRÓPRIO CONFORMISMO
DE ALMA EQUILIBRADA
LOUCA PRA SURTAR
JURO!NÃO RESTARÁ IDÉIA SOBRE IDÉIA
APRENDI!